quarta-feira, 25 de maio de 2011

Actividade - Contar uma História: “O Pequeno Elefante Memo”

Para sinalização do Dia da Criança (01-06-2011) e favorecendo a comunidade onde se insere a Delegação da Madeira da Associação Alzheimer Portugal, em particular o sítio da Nazaré, foi estabelecida uma parceria com o Infantário “O Carrocel” e a Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-escolar da Nazaré. É pensando nas crianças e nas relações com os seus avós, que decorrerá uma actividade lúdico-pedagógica para sinalização do Dia da Criança, a desenvolver nas seguintes datas:
- 31-05-2011, na Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-escolar da Nazaré;
- 02-06-2011, no Infantário “O Carrocel”.

Com o principal objectivo de sensibilizar as crianças para as modificações específicas do envelhecimento, decorrentes da Doença de Alzheimer, a Actividade a desenvolver envolve a Leitura do Livro “O Pequeno Elefante Memo”.
A Delegação conta com a colaboração dos técnicos e voluntários para ler a história e interagir com as crianças.

“E não faz mal Avó, se te esqueceres das tuas histórias. Eu conto-tas outra vez – disse-lhe Memo”. (Guimarães, Paula (2007). O Pequeno Elefante Memo. Lisboa: APFADA)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Recordar...Visita ao Museu Quinta das Cruzes

No passado dia 21 de Maio de 2011 o nosso grupo de convívio, com cerca de 15 pessoas, visitou o Museu  Quinta das Cruzes. Esta é uma das Quintas dos museus da nossa Região com mais histórias para contar e possui um belo jardim com a criação de plantas endémicas e um "Orquidário".




Mais uma vez fomos recebidos de forma gentil. Agradecemos, em particular, à Dr.ª Ana Bonito a atenção que dedicou ao nosso Grupo.



O nosso muito obrigada!

Os Benefícios da Música na Doença de Alzheimer


 Foi recentemente publicado um Estudo da Universidade da Califórnia na revista Córtex que refere que a música tem benefícios significativos ao nível da doença de Alzheimer, ajudando a resgatar memórias. 
Apesar de não existir cura para a doença, pode aliviar os seus sintomas, como explica a psicoterapeuta Tânia Estrada: “A doença de Alzheimer é considerada a forma mais comum de demência entre os idosos, já que atinge cerca de 60% dos casos de demências em idosos acima de 65 anos. O processo degenerativo afecta a actividade dos neurónios e reduz os níveis das substâncias que fazem a ligação química entre estes e os neurotransmissores, o que compromete a memória. 
Embora essa patologia não tenha cura, existem formas de aliviar os sintomas e o sofrimento do paciente e de ajudar a sua família, diminuindo a velocidade de progressão da doença. Uma delas parece ser a musicoterapia.
Fonte: Lux Woman

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grupo de Convívio - 21 de Maio


No próximo Sábado, 21 de Maio, às 16 horas, o Grupo de Convívio da Delegação da RAM da Associação Alzheimer Portugal, irá reunir no Museu Quinta das Cruzes.



Este museu está intimamente ligado com a vida e a história da cidade do Funchal, estando documentado como a última residência de João Gonçalves Zarco, descobridor da Ilha da Madeira. Esta Quinta Madeirense representa mais de 500 anos da história da Ilha.


Se quiser juntar-se ao nosso grupo terá de se inscrever, ligando para o 291 772021 ou escrevendo para o nosso correio electrónico: geral.madeira@alzheimerportugal.org

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Workshop Cuidadores Formais - Nível I (10 e 11 de Maio de 2011)

Nos passados dias 10 e 11 de Maio de 2011, decorreu na Delegação da Madeira da Associação Alzheimer Portugal, uma vez mais um Workshop dedicado a Cuidadores Formais com o tema "Cuidar da Pessoa com Doença de Alzheimer".
Contámos com a participação de 12 formandas, que demonstraram interesse e sensibilidade para a problemática da Doença de Alzheimer.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Prevenir os AVC para travar doença de Alzheimer

Seria possível retardar - e um dia, talvez, tratar e mesmo prevenir - a doença de Alzheimer prevenindo os acidentes vasculares cerebrais ou AVC? Vladimir Hachinski, neurologista da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá, defende esta ideia e tem concentrado os seus esforços científicos dos últimos anos na sua validação.

Os AVC silenciosos podem conduzir 
ao Alzheimer, diz o investigador (Nélson Garrido)


"Os AVC e a doença de Alzheimer têm muitos factores de risco em comum e ocorrem frequentemente juntas", explicou-nos o cientista pelo telefone. Mas os médicos, acrescenta, nunca olham ao mesmo tempo para as duas doenças. "É precisamente o que nós fazemos. As duas doenças interagem e é essencial olhar para ambas em conjunto". Pelo seu trabalho nesta área, Vladimir Hachinski recebe hoje, na Universidade do Minho, em Braga, o Grande Prémio Bial de Medicina, num valor de 200 mil euros.

Hachinski destaca vários aspectos estatísticos relevantes: uma em cada três pessoas morre de AVC ou de Alzheimer ou das duas ao mesmo tempo. Vinte por cento dos doentes com AVC desenvolvem, passados três meses, uma demência que, nalguns casos, é semelhante à doença de Alzheimer. Por cada AVC diagnosticado há cinco "silenciosos", que passam despercebidos.

Ora, mesmo estes AVC silenciosos podem ter efeitos devastadores se a pessoa já tiver no cérebro os chamados "depósitos amilóides", acumulações de uma determinada proteína que acabam por ser tóxicos para os neurónios e que caracterizam um Alzheimer emergente. "Em caso de AVC, a presença de depósitos amilóides pode precipitar o desenvolvimento da doença da Alzheimer", afirma Hachinski. É como se, devido ao AVC, fosse ultrapassado um "ponto de não retorno" a partir do qual os danos que conduzem ao Alzheimer se tornam irreversíveis.

Os resultados de experiências em ratos, realizadas pela equipa de Hachinski, sugerem que isso é precisamente o que acontece. "Injectámos proteína amilóide no cérebro dos ratos e constatámos que quando esses animais sofriam um pequeno AVC, que normalmente não afectaria as suas capacidades de aprendizagem, a sua evolução era muito pior [do que a dos ratos que não tinham depósitos amilóides]. Apresentavam grandes deficiências de memória e de aprendizagem e o seu estado piorava, tal como acontece aos seres humanos", explica Hachinski.

Daí a hipótese que Hachinski tem investigado e que espera poder confirmar nos humanos. "Se conseguirmos prevenir os AVC silenciosos, então devemos ser capazes de retardar a progressão da doença de Alzheimer", diz.

Detectar os AVC

Como fazer então para detectar eventuais AVC silenciosos? Existe um teste, chamado Avaliação Cognitiva Montreal, ou MoCA, explica-nos ainda Hachinski, que não exige a intervenção de um médico (pode ser feito pelo pessoal de saúde devidamente treinado) e que detecta défices na capacidade de planificar, de resolver problemas, etc. - ou seja, na "função cognitiva" da pessoa. O MoCA poderia tornar-se um teste de rotina para as pessoas de risco - hipertensos, diabéticos, pessoas com colesterol elevado, obesos, pessoas com mais de 60 anos.

Na presença de défices cognitivos deste tipo, realizar-se-ia um exame mais fino, por tomografia computa- dorizada (TAC), para confirmar a existência de tais AVC. E para, caso o resultado fosse positivo, iniciar um tratamento preventivo dos factores de risco dos AVC. "Tenho a certeza de que conseguiríamos prevenir 50 por cento dos AVC - e talvez até oitenta por cento", afirma Hachinski. E por via de consequência, proteger mais cedo os doentes com depósitos amilóides (também visíveis nas TAC) e até começar a tratá-los muito mais precocemente contra a própria doença de Alzheimer.

"Os resultados obtidos com os novos medicamentos antiamilóide não têm sido muito positivos", diz Hashinski. "Mas, a confirmarem-se os nossos resultados, esses medicamentos poderiam ser utilizados quando existem depósitos amilóides." Outros dados experimentais em ratos mostram que certos anti-inflamatórios podem retardar o Alzheimer. Hashinski espera poder confirmar que também funcionam no ser humano nos próximos dois anos. E, talvez um dia, travar ou prevenir a doença. "Actualmente, o mais realista é tentar retardá-la e, com a nossa abordagem, podemos começar a fazê-lo já."

Fonte: Público

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Grupo de Convívio - Actividade de Trabalhos Manuais

Como é habitual, no último sábado de cada mês pelas 16 horas, reuniu-se o Grupo de Convívio, desta vez para uma actividade de trabalhos manuais.

Os empenhados participantes executaram a tarefa de elaboração de flores de tecido sob a orientação da Enf. Gilberta Rodrigues.
 
No final, todos concluíram a tarefa proposta com sucesso, levando uma flor como recordação.