sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Terapia Alzheimer: Células estaminais de embriões para investigação vão ter um sistema de informação



O Governo aprovou esta quinta-feira o novo regime jurídico de uso de células estaminais para investigação, que remove os “obstáculos” na legislação.

Vai haver um órgão que regula a investigação em células estaminais
Vai haver um órgão que regula a investigação 
em células estaminais (Reuters)




Havia várias leis em Portugal sobre o uso de células estaminais, com as quais se pretende criar terapias para doenças como a Alzheimer. “O nosso regime jurídico estava bloqueado em muitos aspectos, quando comparado com países como o Reino Unido, ou Suécia”, disse o ministro da Ciência, Mariano Gago, citado pela Lusa. 



O que muda então na legislação? Esta investigação passa a ser regulada por um órgão — o Conselho Nacional de Investigação e Desenvolvimento em Células Estaminais, ao qual é preciso pedir autorização, disse Gago ao PÚBLICO. 




Vai ser criado um sistema de informação idêntico ao dos dadores de órgãos, que têm de dizer expressamente que não querem que os embriões excedentários das técnicas de fertilização sejam usados em investigação depois de três anos congelados, quando já não são implantados nas pacientes. “A lei da procriação medicamente assistida permite que sejam disponibilizados embriões excedentários para investigação. Mas na prática essa investigação estava impedida, pelo facto de não se ter obtido autorização dos dadores”, disse Gago. “O facto de estar em princípio autorizada não tinha hoje nenhuma expressão prática.”




Em certos casos, é permitido o uso dos embriões excedentários que não tenham sido congelados, desde que os dadores também o tenham dito de forma expressa. “A lei actual exigia que fossem criopreservados por três anos, e isso cria condições piores para utilização terapêutica.” 




Também as empresas já podem desenvolver células estaminais, que até agora tinham de ser compradas pelos cientistas noutros países.

Fonte: Público

Uso de telemóveis tem impacto na actividade cerebral

O estudo - levado a cabo entre o dia 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2009 por investigadores americanos do National Institutes of Health (NIH) - conclui que usar um telemóvel durante 50 minutos causa um pico no metabolismo da glicose cerebral, um marcador da actividade do cérebro.



Este pico acontece precisamente na área do cérebro mais próxima da antena, concluíram os investigadores ao analisarem os exames dos 47 participantes neste estudo com recurso a Tomografias por Emissão de Positrões (PET scan).

Ainda não se sabe, porém, o que estes resultados representam realmente para a saúde humana. Ainda é cedo para se poderem retirar conclusões acerca dos efeitos de longo prazo do uso de telemóveis na saúde. Estes são apenas os mais recentes dados sobre o tema da eventual ligação entre telemóveis e risco de desenvolvimento de cancro que tem preocupado os médicos e os cientistas desde que os telemóveis se massificaram em todo o mundo, a partir da segunda metade da década de 1990.

Há muito que se discute a possibilidade de as radiações emitidas pelos telemóveis poderem ter efeitos cancerígenos. Essas radiações são, em rigor, chamadas de campos electromagnéticos de radiofrequência modulada.

Michael DeGeorgia, neurologista em Ohio, no University Hospitals Case Medical Center, citado pelo AOL Health, adiantou que “esta não é a ligação final [entre uso de telemóveis e] aos tumores cerebrais. Mas levanta questões provocatórias”, acrescentou.

Os próprios investigadores são, porém, os primeiros a dizer que o estudo não apresenta resultados definitivos. “Os resultados deste estudo provam que uma exposição prolongada ao telemóvel afecta a actividade metabólica do cérebro. Porém, estes resultados não fornecem qualquer informação acerca dos efeitos potencialmente cancerígenos oriundos de uma utilização crónica do telemóvel”.

O receio dos investigadores é que as ondas de radiofrequência possam fazer com que as células do cérebro sofram mutações e originem tumores.

O estudo, liderado por Nora D. Volkow, do NIH, não encontrou nenhuma diferença no metabolismo geral da glicose em todo o cérebro quando os participantes no estudo falavam ao telemóvel. O que encontraram, sim, foi um efeito localizado na região do cérebro mais próxima da antena. Aqui, o metabolismo da glicose aumentou em sete por cento em relação à actividade normal, quando as pessoas passavam perto de uma hora ao telefone. “Isto mostra que as regiões que absorveram mais ondas de radiofrequência quando expostas ao uso do telemóvel foram as que mostraram um aumento no metabolismo da glicose”, escreveram os cientistas. “Estes resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos electromagnéticos de radiofrequência modulada em casos de sobreexposição”.

Aquilo que não se sabe exactamente é o que é que estes picos no metabolismo da glicose - ainda que localizados - podem fazer, a longo prazo, aos utilizadores que passam muito tempo a falar ao telemóvel.

Até que haja mais dados, os especialistas advertem que os utilizadores deverão evitar encostar os telemóveis directamente ao ouvido (podem fazer uso de um kit mãos livres) e limitar o tempo de exposição.
Fonte: Público



O receio dos investigadores é que as ondas de radiofrequência possam fazer com que as células do cérebro sofram mutações e originem tumores
O receio dos investigadores é que as ondas de radiofrequência
 possam fazer com que as células do cérebro
 sofram mutações e originem tumores (Paulo Pimenta)

Recordar...Workshop Cuidar da Pessoa com Doença de Alzheimer

Nos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro foi realizado, na Delegação da RAM, um workshop que se destinava a promover a preparação das pessoas que prestam cuidados às pessoas com Demência de Alzheimer. 


Este workshop contou com a presença de oito formandos e teve o contributo da área da psicologia e enfermagem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Recordar...Espectáculo de Solidariedade

No passado Sábado, dia 19 de Fevereiro de 2011, tivemos o privilégio de assistir a um grande espectáculo teatral e musical.


Cerca de 320 pessoas assistiram a este evento de angariação de fundos.

A Delegação da RAM da Associação Alzheimer Portugal deseja agradecer à Paróquia da Nazaré, na pessoa do Pe. Marcos Pinto, a cedência do Salão Paroquial e a divulgação deste acontecimento, ao Grupo Memórias (em especial à Lúcia Fernandes, Cristina Fernandes e Carolina Fernandes) e à JMV do Campanário, pela dedicação à peça e em ajudar a nossa Delegação, ao Sr. Jorge Gonçalves e a Norberto Gonçalves da Cruz, pelo talento com que nos brindaram com os bandolins e à Enfertuna pela animação que nos proporcionaram. 



Por último, agradecemos aos órgãos de comunicação social  envolvidos na divulgação deste evento.


A todos, o nosso enorme reconhecimento e agradecimento.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entrevista - Presidente da Delegação da RAM



Oiça amanhã na Antena 1 Madeira, pelas 10 horas, a entrevista de Marta Cília, no programa De Viva Voz, à presidente da Delegação da RAM, enfermeira Maria Lúcia Silva Dias.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Workshop - Cuidar da Pessoa com Doença de Alzheimer

Com o objectivo de promover a preparação das pessoas que prestam cuidados às Pessoas com Doença de Alzheimer, a Delegação da Madeira, da Associação Alzheimer Portugal irá realizar na sua Sede, nos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro de 2011, entre as 17h30 e as 20h30, um workshop destinado a Cuidadores Familiares de Pessoas com Demência. O workshop terá a duração de 9 horas, e um valor de inscrição de 25€.


Para mais informações/ inscrições, os interessados deverão contactar-nos pelo tel./ fax: 291772021 ou pelo correio electrónico: geral.madeira@alzheimerportugal.org.



19 de Fevereiro: Teatro Solidário



Dia 19 de Fevereiro, às 20 horas, no Salão Paroquial da Nazaré, será realizada uma peça de teatro intitulada: A Voz do Coração, com o Grupo "Memórias" e a participação especial da Juventude Mariana Vicentina de Campanário, para angariar fundos para a Delegação da RAM da Associação Alzheimer Portugal. 


No fim da peça de teatro poderá apreciar o espectáculo dado pela Enfertuna (Tuna de Enfermagem da Madeira). 


Cada bilhete tem o preço de 2 euros (bilhete normal) ou de 1 euro (pessoas com mais de 65 anos e crianças até aos 12 anos) e podem ser adquiridos na Delegação da RAM (Avenida Colégio Militar, Complexo Habitacional da Nazaré; contacto telefónico - 291 77 20 21) ou na recepção da Igreja da Nazaré.


Convida-mo-lo a participar neste espectáculo de solidariedade, que tem como principal objectivo a ajudar a nossa Associação ajudar quem mais precisa! 


Contamos consigo!