segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Acção de Sensibilização na Casa do Povo de Gaula


Não existe nenhum centro específico no tratamento da doença de Alzheimer em todo o território português, muito menos há um levantamento rigoroso do número de casos, nem mesmo na Madeira. Seja como for, a presidente da delegação da Associação desta Alzheimer na Madeira entende que "é urgente a abertura" de unidades públicas do género.
Maria Lúcia Dias, à margem de uma palestra no auditório da Freguesia de Gaula, defendeu a rápida instalação centros cuja finalidade se destinam a acolher utentes com esta patologia e que afecta mais de 150 mil portugueses de idade avançada.
A ser levada adiante a medida, a dirigente ao DIÁRIO disse acreditar que a iniciativa poderia retirar uma sobrecarga existente em alguns centros de dia e lares de terceira idade espalhados pelos 11 municípios, vocacionados na sua maioria para tratarem de pessoas saudáveis. "Teria um claro benefício tanto para utentes como cuidadores que sofrem indirectamente com a doença nos familiares mais próximos", enumerando de seguida o "stress", o "cansaço" como causas de uma taxa de morbilidade nos cuidadores.
A tese da presidente da delegação da Associação de Alzheimer na Madeira não é mais do que uma aspiração dos dirigentes nacionais, que sucessivamente reclamam junto do Governo Central por melhores serviços. Na Região não é diferente, tendo sublinhado a existência de "diálogo" entre a delegação e a tutela. De resto, a dirigente e enfermeira de profissão não quis avançar onde ou até quantos centros de Alzheimer seriam aconselháveis, remetendo para o serviço regional de saúde essa responsabilidade, até porque, relembrou novamente não existirem dados estatísticos para adiantar especificamente as áreas.     
Casa do Povo promove  
A Casa do Povo de Gaula quis assinalar o Dia do Idoso abordando o papel da doença Alzheimer no apoio ao doente e à família com esta patologia, bem como, o que é a doença, as causas e alguns sinais de alerta visto que inicialmente esta doença é confundida como sinais normais do envelhecimento.
As pessoas com doença de Alzheimer tornam-se "confusas perdas de memória recente passando a apresentar alterações de personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não conhecer os próprios familiares e até mesmo quem são", disse ainda a oradora convidada.

Fonte: dnoticias.pt

Sem comentários: