quarta-feira, 6 de julho de 2011

Portuguesa descobre mecanismo celular que pode ajudar a perceber Alzheimer

O estudo de Cláudia Almeida, 35 anos, investigadora no Instituto Curie,  em Paris, foi publicado na revista Nature Cell Biology. 
 O que está em causa é perceber as razões por que algumas proteínas deixam  de chegar aos seus destinos dentro das células, originando as doenças, de  modo a conseguir depois agir de modo a tratar e corrigir essas alterações.
O que Cláudia Almeida agora descobriu foi que há uma proteína que contribui  para deformar as paredes do Golgi, a estrutura onde se formam as novas moléculas  e que as encaminha para os seus destinos. 
Em declarações à Lusa, Cláudia Almeida salientou a importância destas  investigações, que vão permitir perceber as alterações nos mecanismos celulares  que vão originar as doenças. 
Trata-se, contudo, de um processo demorado, já que "há 20 anos que se  trabalha intensamente e ainda não se conseguiu qualquer cura" para a doença  de Alzheimer, por exemplo, refere a investigadora. 
Sem avançar prognósticos, a cientista diz que se trata de um processo  demorado de investigação, que não exclui que de um momento para outro sejam  feitas descobertas relevantes que abreviem o tratamento. 
Cláudia Almeida é licenciada em bioquímica pela Faculdade de Ciências  da Universidade de Lisboa, doutorou-se em neurociências em Nova Iorque e  fez o pós-doutoramento em Paris, onde é atualmente bolseira no Instituto  Curie. 
Fonte: sic notícias 

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